O Legislativo Municipal, através de seu Vice-presidente, o vereador Roque Feltrin (PDT), esteve presente no 5º Seminário de Aproveitamento Múltiplo de Garabi, que ocorreu no dia 18 de setembro na cidade argentina de Santo Tomé. O evento binacional contou com representantes do governo argentino e brasileiro, além da imprensa e de empresários dos dois países.
O 5º Seminário de Aproveitamento Múltiplo de Garabi foi organizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Município de Santo Tomé e tratou da implantação da Hidrelétrica, seus benefícios e impactos para a região. O representante da Câmara Municipal de Vereadores de São Borja, o vereador Roque Feltrin (PDT), lembrou que a obra da Usina está localizada na cidade brasileira de Garruchos, mas que a instalação da Hidrelétrica representa avanços também para o município de São Borja.
“A Usina de Garabi vai propiciar o desenvolvimento de toda região e nós temos que nos preparar pra que São Borja e os outros municípios da região não fiquem apenas com o custo dessa obra, mas também participem dos frutos que essa obra vai propiciar, seja através de royalties, de desenvolvimento ou através de algumas outras obras que possam ser agregadas, ou seja, que São Borja atraia desenvolvimento junto com Garabi”, explicou o vereador.
Durante os debates, foi possível verificar a preocupação dos governantes dos dois países quanto ao impacto econômico, ambiental e social da instalação desse pólo energético e principalmente, a apreensão com a falta de informações a respeito do projeto de Garabi. Nesse sentido o Vice-presidente do Poder Legislativo de São Borja, Roque Feltrin (PDT), advertiu que Garabi é um projeto que já está em estudo a mais de 30 anos e a região que vai ser afetada diretamente não tem conhecimento suficiente sobre o projeto.
Feltrin lembrou também de questões que não podem deixar de serem pensadas quando se fala da instalação da Usina como, por exemplo, a modernização do Aeroporto Municipal, a vinda de um Hospital Regional para São Borja e a melhoria da BR 472 que liga São Borja a Garruchos, pois caso essa BR não seja revitalizada o desenvolvimento se voltará para o município de Santo Ângelo. Ou seja, todas as medidas compensatórias do gasto e do impacto ambiental que uma obra desse porte pode causar.
“Se nós ficarmos de braços cruzados vai ser mais uma obra que nós vamos ficar só olhando o desenvolvimento da região e vamos ficar de fora”, concluiu.
Redação: Lilian Machado
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