quinta-feira, 26 de maio de 2011

Grupo Amador de Arte Os Angüeras será homenageado pela Câmara de Vereadores


Na próxima terça-feira, 31 de maio, às 15hs, a Câmara Municipal de Vereadores realizará sessão solene para a prestação de homenagem aos fundadores e participantes do festival da barranca, alusiva aos 40 anos de existência do festival.

O Festival da Barranca, criado em 1972 pelo grupo Os Angüeras, às margens do rio Uruguai, em São Borja, é uma oficina músico-poética que se realiza, anualmente, a cada Semana Santa. Os participantes são somente do sexo masculino e admitidos por meio de convite pessoal e intransferível.

Assim como o festival da Barranca, o grupo Os Angüeras tem grande importância na história do Rio Grande do Sul. Fundado em 10 de março de 1962, com atuação permanente nos campos da música, do teatro, da literatura regional e da pesquisa de folclore, o Os Angüreas - Grupo Amador de Arte, surgiu a partir do Departamento Cultural do chamado "Clube dos Dez" - grupo de amigos que se reuniam, periodicamente, com objetivos variados.

A primeira música do Grupo foi "Valsinha de Trazontonte" - Letra de Apparício Silva Rillo e Música de José Lewis Bicca. Logo em seguida a dupla compôs "Canto à Angüera" e, a partir daí, além das inúmeras canções publicadas, o Grupo encenou peças teatrais, montou jograis, realizou bailes e jantares, participou de inúmeros festivais nativistas. Antes mesmo do surgimento dos festivais o grupo já cantava e cultuava as coisas do Rio Grande, fazendo a construção de um repertório próprio, com letras de Apparício Silva Rillo e músicas de José Lewis Bicca.

A homenagem foi proposta pelo vereador Roque Feltrin (PDT). Feltrin destacou que em 2011, o Festival completou 40 anos de existência e merece todas as homenagens por ser um dos mais antigos, autênticos e singulares festivais de música nativista do estado do Rio Grande do Sul. Assim como também merecem homenagens, o grupo Amador de Arte Os Angüeras por ter sido o fundador desse importante festival riograndense.

“A cultura e as tradições são as provas, em qualquer tempo, da história de um povo. E esta cultura e estas tradições permanecem por haver pessoas, que compartilhando de um mesmo sentimento, criam os meios para que a história não seja deixada no esquecimento. Por isso que, no sentido do Poder Legislativo prestar a justa e merecida homenagem à estes homens que, imbuídos do mais profundo e sincero sentimento de amor à arte gaúcha, reúnem-se as margens do Rio Uruguai e compartilham sua arte, suas criações, suas saudades, suas alegrias, para, ao final, oferecer os resultados àqueles que vivem, através de uma canção, o ser gaúcho, que propus a realização dessa sessão solene”, concluiu o vereador.

Redação: Assessoria CMVSB

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